quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Gravatas apresenta-se

Gravatas é um profundo estudioso da massagem. Não, ele nunca fez nenhum curso nem leu nenhum livro. Gravatas acredita que massagem é energia. Então estuda massagem na energia dos corpos das mulheres que ama. Dificilmente uma de suas parceiras escapa das mãos de Gravatas, e dificilmente se esquece delas.

Na verdade, Gravatas não costuma usar muito as mãos para massajar suas mulheres. Começa por elas, mas logo esquece as mãos e concentra-se em explorar a pele de suas amantes com o corpo todo.

Gravatas deita sua mulher de bruços sobre a cama, nua, completamente nua, linda como toda mulher verdadeiramente despida (não só das roupas... despida de tudo, vestida de desejo). Apaga as luzes, acende uma vela ou um pequeno candeeiro, liga o som (Norah Jones, Bedel Gilberto, Sade, Smooth Jazz) e descobre em algum lugar um óleo ou um creme que torne a pele escorregadia, molhada, tentadoramente deslizante.

Gravatas tira a própria roupa, toda a roupa, e senta-se sobre as coxas da sua mulher. Lambuza a mão de óleo e começa a massagem pelas costas, mãos espalmadas, tomando posse, demarcando seu território. Debruça-se sobre o corpo de sua amante para alcançar os ombros e vai correndo os dedos pela coluna dela, sentindo cada uma das vértebras, usando a pressão certa que relaxa e excita ao mesmo tempo. Pára antes do rabo, que é sem dúvida um recanto sagrado, que merece ser explorado com cuidado, dedicação.

Volta com as mãos espalmadas deslizando pelas costas acima e encosta o peito na pele da sua parceira. Começa a massajar o alto das costas com o peito e tronco, primeiro muito de leve, apenas roçando, provocando, depois com mais força. Enquanto isso a boca percorre a nuca em mordidas, lambidas, chupadas e beijos.

Sua mulher contorce-se, serpenteia, como fazem as mulheres com tesão, que perdem o domínio sobre o próprio corpo, que apertam as coxas uma contra a outra, que contraem involuntariamente a cona molhada, que cravam os dedos nos lençóis, que mordem o lábio, que franzem a testa.

Gravatas percorre as costas de sua amante com o peito. Sabe o que faz, sabe como usar o próprio corpo para levar à loucura o corpo da sua amante.
Detém-se agora no rabo da mulher, eterno refúgio, tara confessa. Cús têm um magnetismo especial. São de uma redondice oferecida. Todo rabo carrega algo de petulante, quase um estalo na cara, uma coisa ostensiva, de uma superioridade totalmente justificada.

O rabo merece mais do que ser massajado com as mãos ou com óleo. Gravatas levanta-se, ajoelha-se, com as pernas abertas, uma de cada lado do corpo de sua mulher. Gravatas pega no seu pénis duro e húmido, ajeita-se e passa seu sexo na pele dela. Move os quadris, lambuzando aquele rabo com a sua beita. Passa uma das mãos na cona da sua mulher e espalha, mistura.

Gravatas vai mexendo lentamente os quadris, esfregando o caralho molhado, duro, inchado, sobre o rabo melado da sua mulher. Vai procurando cantinhos, saliências, onde possa se encaixar. Vai mudando de lugar, de intensidade. Sua amante vai se contorcendo, rebolando, pressionando ainda mais contra o caralho de Gravatas.

Gravatas roça, esfrega, aperta, pressiona. Come a cona da sua parceira com o pau pulsando de tesão. Ambos gemem fora de controle... Gravatas aumenta o ritmo... Quando sente que a sua mulher vai rebentar, que não consegue mais conter, agarra com as duas mãos o quadril de sua mulher, aperta contra ela, com força vem-se... vem-se imenso. Esporra derramada sobre o rabo tesudo de sua mulher.


PS - Obrigado Ana Li