Culpa e Vergonha
(continuação de Inocente ou Culpada? Proíbido Porquê? Herança Maldita, Século XIX - A Era Vitoriana e O Sexo, As Classes Sociais e As Mentalidades Começam, Transformar-se e Chegando ao Século XXI)
Em muitas culturas o prazer sexual é valorizado e existem formas de iniciação para que se alcance o máximo de satisfação.
No Oriente, o tantrismo, o kama sutra e o taoísmo são correntes ideológicas que incentivam a prática sexual, acreditando que quanto mais e melhor é vivenciado o prazer mais o ser humano tornará feliz a sua existência.
Não há conotação de pecado no sexo.
Através do desenvolvimento do prazer sexual, alcança-se uma maior integração com a natureza universal.
Na nossa cultura, ao contrário, há uma expectativa de que todos se sintam culpados e envergonhados por causa dos seus órgãos sexuais e suas funções.
Morris Berman afirma que os ocidentais perderam o próprio corpo. Estando fora de contato com a verdadeira realidade somática, há uma tentativa de afirmação através de satisfações como sucesso, fama, auto-imagem, dinheiro etc. E mesmo fora do corpo observa-se uma preocupação paradoxal com o corpo e sua aparência. T
enta-se melhorá-lo com maquilhagem, roupas, cirurgia plástica, alimentos naturais, vitaminas e exercícios. "Podemos entender a nossa obsessão por sexo como proveniente da ausência da verdadeira sexualidade: o ritmo autêntico do desejo sexual e sua expressão espontânea como parte do todo da nossa condição corporificada.
Não confiamos no corpo, por isso o vigiamos constantemente como se fosse uma coisa separada de nós.
Daí o fato de conseguirmos executar o acto sexual sem estarmos presentes de fato.", diz o historiador Georg Feuerstein.
A baixa qualidade do sexo praticado na nossa cultura deriva-se também da moral sexual instituída pelo patriarcado. A mulher sempre foi vista como propriedade do homem, por isso considera-se que o homem possui a mulher e que esta se entrega. Como possuir constitui uma honra e entregar-se uma humilhação, a mulher desenvolveu uma atitude negativa em relação ao acto sexual, o que é reforçado pela educação autoritária.
Para a maior parte dos homens, possuir uma mulher constitui muito mais uma prova de virilidade do que uma experiência amorosa; a conquista, tornando-se mais importante que o amor, justifica a atitude da mulher.
Em muitas culturas o prazer sexual é valorizado e existem formas de iniciação para que se alcance o máximo de satisfação.
No Oriente, o tantrismo, o kama sutra e o taoísmo são correntes ideológicas que incentivam a prática sexual, acreditando que quanto mais e melhor é vivenciado o prazer mais o ser humano tornará feliz a sua existência.
Não há conotação de pecado no sexo.
Através do desenvolvimento do prazer sexual, alcança-se uma maior integração com a natureza universal.
Na nossa cultura, ao contrário, há uma expectativa de que todos se sintam culpados e envergonhados por causa dos seus órgãos sexuais e suas funções.
Morris Berman afirma que os ocidentais perderam o próprio corpo. Estando fora de contato com a verdadeira realidade somática, há uma tentativa de afirmação através de satisfações como sucesso, fama, auto-imagem, dinheiro etc. E mesmo fora do corpo observa-se uma preocupação paradoxal com o corpo e sua aparência. T
enta-se melhorá-lo com maquilhagem, roupas, cirurgia plástica, alimentos naturais, vitaminas e exercícios. "Podemos entender a nossa obsessão por sexo como proveniente da ausência da verdadeira sexualidade: o ritmo autêntico do desejo sexual e sua expressão espontânea como parte do todo da nossa condição corporificada.
Não confiamos no corpo, por isso o vigiamos constantemente como se fosse uma coisa separada de nós.
Daí o fato de conseguirmos executar o acto sexual sem estarmos presentes de fato.", diz o historiador Georg Feuerstein.
A baixa qualidade do sexo praticado na nossa cultura deriva-se também da moral sexual instituída pelo patriarcado. A mulher sempre foi vista como propriedade do homem, por isso considera-se que o homem possui a mulher e que esta se entrega. Como possuir constitui uma honra e entregar-se uma humilhação, a mulher desenvolveu uma atitude negativa em relação ao acto sexual, o que é reforçado pela educação autoritária.
Para a maior parte dos homens, possuir uma mulher constitui muito mais uma prova de virilidade do que uma experiência amorosa; a conquista, tornando-se mais importante que o amor, justifica a atitude da mulher.
0 comentários:
Postar um comentário
<< voltar