domingo, novembro 12, 2006

Magusto ...



... sem castanhas mas com uma excelente música para as descascar

3 comentários:

Anonymous Anônimo diz que...

as castanhas não se descascam a elas próprias, não se descascam sozinhas; um dos grandes prazeres, antes de as comer, que um filósofo, um orador, pode ter, é descascá-las, ser ele próprio a despojá-las do seu envoltório, lenta, sensual, dolentemente, saboreando-as, sentindo-as, doce e suavemente com a língua, lambendo-as, chupando-as, usufruindo-as, calma, terna, meiga e suavemente, antes de lhes aplicar a dentada final, clímax do jogo de sedução Homem-castanha. Ao som de Joe Cocker, então, é um espanto, uma delícia (se bem que o Bolero de Ravel, a Valsa Triste de Sibelius e o I can't get no Satisfaction, para além do Imagine, do Michelle -também, quem ao fim de 3 ou 4 minutos de empenhado descasque ainda continuar a conseguir ouvir a música ambiente, que não a emitida pelo seu coração e pelos seus sentidos íntimos, não merece estas sugestões- também cumpram muito bem esta função...)

novembro 13, 2006 10:37 AM  
Anonymous Anônimo diz que...

E eu gosto de as acompanhar com água-pé ou jeropiga, se são castanhas. Com gin tónico ou cuba libre, quando já estão bem tisnadas, bem douradinhas. Com uma boa aguardente velha, um whisky on the rocks ou whisky irlandês, se já estamos a entrar pela noite dentro. Ou, finalmente, com leite fresquinho ou cereais, se a aurora já raiou.

novembro 13, 2006 8:03 PM  
Anonymous Anônimo diz que...

hic, hic, e eu também gosto é do raiar da Orora, qu 'inda é prima do Osébio e do Oclides.

novembro 13, 2006 8:12 PM  

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