sábado, setembro 24, 2005


Nos manuais taoístas de sexo, escritos na China há 2.000 anos ou mais, a orientação para o homem já era que se contivesse pacientemente na busca do gozo de sua mulher. O tantra indiano herdou vários dos mesmos preceitos. Parte do mistério é evidente: o sistema reprodutor masculino é externo, vê-se; o feminino é quase todo interno e mesmo o externo tem lá sua discrição.
O prazer e o gozo masculinos são óbvios, seja na erecção, seja na ejaculação.
Já as mulheres podem até fingir que, se o fazem bem, enganam. O orgasmo feminino ganha uma aura ainda mais misteriosa por sua frequência.
Mas todo este mistério, e a ênfase no gozo feminino, não querem dizer, de forma alguma, que o orgasmo masculino seja mais compreendido e conhecido. Não é.

Orgasmos múltiplos masculinos são possíveis à maioria dos homens saudáveis, basta um treino muscular para dissociar a sensação de clímax da ejaculação. No entanto, raramente homens ouvem falar do assunto.
Ainda assim, o objectivo do orgasmo masculino é evidente: emprenha.
Já o objectivo do
orgasmo feminino, além de dar prazer, não é claro.