domingo, novembro 27, 2005

Fantasias


Telefonaste-me e eu ainda estava na cama.
Deixei-me estar, sentindo os lençóis de encontro à minha pele nua, deslizando pela cama enquanto eu ouvia a tua voz e imaginava-te ao meu lado.
Lentamente, comecei a ficar arrepiada, os meus mamilos duros denunciavam a minha excitação, só ter a minha pele a ser acariciada pelos lençóis, só de ouvir a tua voz... E tu deste conta, se foi na minha respiração que começou a ficar alterada, se foi nas respostas às tuas perguntas que começavam a demorar...
Perguntaste-me: O que estás a fazer? e eu não respondi...fiquei tensa com medo de ter sido apanhada em delito. Ao silêncio retorquiste: Estás-te a tocar? (como me conheces bem... como conheces a reação da minha pele a ti, mesmo quando não a tocas, pensei...)
Respondi que não, que na verdade estava só a sentir os lençóis no meu corpo,e disse que estava nua sob os lençóis, que o calor era demasiado para roupa, até demais para os lençois mas que estava a gostar de os ter sobr mim, aquecendo-me demais e excitando-me docemente.
Disseste que querias estar junto de mim, e eu disse que não, que te queria apenas a voz...comandando-me.
Sorriste...não ouvi, mas entevi no silêncio que sorrias...

Mandaste-me tocar os meus seios, apertar os meus mamilos, e eu obedeci, gemendo..
Mandaste-me tocar-me entre as pernas e eu obedeci, e a minha fenda estava húmida e quente e eu suspirei...descrevi-ta e mandaste-me lamber os meus dedos (ai! como sabes bem o quanto gosto do sabor do meu mel), e lambi-os, um a um, com o cuidado de uma gourmet e gemendo sempre a cada lambidela, lambi-os como se fosse o teu mastro e disse-to...
E tu mandaste-me enfiar os meus dedos na minha fenda como se fosse o teu falo, e eu obedeci, nesse momento os meu gemidos estavam mais difíceis de controlar e eu disse-te que queria gritar, gritar para que toda a cidade soubesse que eu me estava quase a vir!
Grita! ordenaste, Grita que eu quero ouvir-te a urrar! e eu libertei-me com os dedos e através de todo o meu mel, encontrei o meu cálice de prazer e fui massajando o meu clítoris... primeiro devagar...suspirando e gemendo para ti...depois com movimentos mais seguros... emitindo os primeiros gritinhos tímidos e depois cada vez com mais intensidade os meus berros foram testemunhando para o mundo, a enormidade e a erupção que foi o meu orgasmo.
O último grito transformou-se num gemido, e depois num gargalhada, e eu ri-me ri-me como uma louca!!!
Quando recobrei a compostura e consegui deixar de rir, procurei o telefone... tinha-o largado no meio da minha doideira, pensei que já não estivesses em linha. Ainda estás ai? perguntei.
Sim, disse,... mulher, vim-me só de ouvir esses gritos... nunca te tinha ouvido assim...
Nem eu, disse, por isso me ria tanto...Enlouqueceste-me!, disse ele.
E eu que já estava mole da intensidade do orgasmo repondi-lhe apenas:
Telefona-me amanhã de manhã!
Desliguei o telefone e deixei-me levar pelo torpor do prazer...


Obg O'Sanji