A educação judaico-cristã
Pôs-lhe a língua no ânus e rodou-a, introduziu e tirou; ele de cara na almofada, não sabia se havia de sorrir porque estava a gostar, se gritar, por estar a gostar; gritava um abafado pára, que só a almofada ouvia, e estremecia involuntariamente de prazer. Prazer vicioso, arrependido, culpado. A sua masculinidade estava em jogo, pensava, mas não conseguia deixar de gostar, deixar de querer. A língua dela rodava, acariciava, lambia. Lambia-o e ele enfiava a cara na almofada, pensando que foi assim que a Alemanha perdeu a guerra, que os paneleiros gostam, mas que aquele era o seu corpo e não devia nada a ninguém. Ele era ele e, se gostava, só consigo se tinha de haver. Só consigo tinha de lutar, se fosse esse o caso, o que ainda não decidira. Sentiu-a afastar-se e voltar ao normal e repetitivo broche, aos movimentos ritmados, à mão nos colhões, apertando-os, movendo-os, acariciando-os, e sentiu-se novamente em terreno seguro, em posição de macho, em respeito pela boa tradição.
Garfanho
4 comentários:
A paixão não passa com o tempo?
E o tesão?
Se pensarmos que o tesão não acaba enquanto houver paixão, será melhor vivermos apaixonados ou com os colhões na mão?
Apaixonaaaaaaaaaaaaaadoo!!
eheheh
O que é que tem a ver o "botão de rosa" com a educação judaico-cristâ?
Não haverá confusão com "O nome da rosa"?
Sempre me questionei sobre o porquê de os homens não gostarem de admitir que também têm prazer no ânus.
Educação, repressão, medo de poderem parecer efeminados?
Maria pensativa
Eu também tenho prazer no anus , elas ás vezes é que não deixam
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