domingo, setembro 25, 2005

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O clitóris é muito maior do que aquilo que os olhos vêem e, no entanto, não explica nem de perto o prazer da mulher.
A cabeça e o capuz do clitóris apareceram num desenho anatómico pela primeira vez em 1559, quando seu "descobridor", o italiano Realdo Colombo, o descreveu como "uma coisa assim tão bela, assento do delírio da mulher".
E, no entanto, cabeça e capuz são apenas a parte externa de um órgão muito maior, que parece, e a metáfora não poderia ser mais adequada, uma aranha de quatro pernas.

Duas dessas pernas descem por dentro, acompanhando os lábios da vagina. As outras duas seguem para o interior, acompanhando, de cada lado, a uretra até quase a bexiga.
A redescoberta dos trabalhos do ginecologista alemão Ernest Grafenberg. O G de Ponto-G é de seu nome, a descoberta é dele, embora o baptismo seja posterior a sua morte. É uma região na parte superior interna da vagina que pode ser atingida com um dedo ou pelo pênis. Não há mais qualquer dúvida de que o estímulo do Ponto-G é, para algumas mulheres, tão capaz de produzir orgasmos quanto a cabeça do clitóris. O porquê ainda se discute.

O Ponto-G não é o único responsável pelo orgasmo vaginal. Há outra área passível de estímulo, no fundo da vagina, ao redor do colo do útero, próxima ao fim da coluna. Não há mais dúvidas de que o Ponto-G existe em várias mulheres, embora se discuta o porquê do gozo ali.
Esta região no fundo da vagina já foi identificada em vários estudos recentes, há muitas terminações nervosas por lá, mas nenhuma explicação mais evidente como proximidade do clitóris ou alguma glândula de estranha função.