segunda-feira, fevereiro 28, 2005
Divórcio por Compatibilidade
Uma mulher envia ao juiz um pedido de divórcio e o juiz pergunta-lhe: A senhora tem a certeza do que está a pedir?
-A senhora quer o divórcio por COMPATIBILIDADE de feitios?
-Não será o contrário?
-Não Meritíssimo, é por COMPATIBILIDADE mesmo.
-Eu gosto de cinema, o meu marido também!
-Eu gosto de ir à praia, ele também!
-Eu gosto de ir ao teatro, ele também!
-Eu gosto de homens ... e ele também!!!
Resposta ao Convite
Paxaxita
Grato pelo teu convite...
Com um traje desses como poderia dizer que não?
Até já
Grato pelo teu convite...
Com um traje desses como poderia dizer que não?
Até já
domingo, fevereiro 27, 2005
Publicidade II
Julie Hawkins, 25 anos, modelo, diz:
“Os nossos encontros tornaram-se mais explosivos que nunca. Ele é muito ágil e consegue fazer tudo na cama sem ter de falar inglês”. (PALAVRAS PARA QUÊ?)
“consegue fazer sexo muito mais que os habituais 90 minutos e sem intervalos”. (INTERVALOS PARA QUÊ?)
“é obcecado pelas minhas pernas e gosta que estejam sempre ao redor do corpo dele” (PENSAVA QUE AS PERNAS ERAM A 1ª COISA A PÔR DE LADO. E SEMPRE AO REDOR DO CORPO, HUMMM...., FALTA DE IMAGINAÇÃO)
"porque a sua condição física permite-lhe estar excitado horas a fio”. (CONDIÇÃO FÍSICA? HUMM..., ISSO SERIA PARA FAZER CARROCEL. A ISTO CHAMA-SE TESÃO..., GRANDE TESÃO..
“pediu para me colocar por cima dele com a água a cair violentamente”. (POR CIMA DELE? ENTÃO ONDE É QUE TINHAS ESTADO? TIPO NIAGARA? HUMMM... DELICIOSO)
“não aguentei a sua pujança e, no final, havia água espalhada por todo o chão da casa de banho” (MAS AFINAL QUAL ERA O TEU PROBLEMA ? ELE OU A ÁGUA? CÁ PARA MIM NÃO SABIAS QUE EXISTIAM PORTUGUESES
“não se contenta apenas com um ‘golo’ e quer sempre fazer um ‘hat-trick’”.(NEM SEMPRE 3 CHEGAM. OLHA PARA A ACADÉMICA HOJE, DEU 3 E NÃO CHEGOU)
“ele expressa-se melhor com o corpo, o que é maravilhoso" (ESTOU DE ACORDO! NÃO FALES , NÃO FALES QUE ESTRAGAS TUDO..)
sexta-feira, fevereiro 25, 2005
Passa uma Borboleta
Passa uma borboleta por diante de mim
E pela primeira vez no Universo eu reparo
Que as borboletas não têm cor nem movimento,
Assim como as flores não têm perfume nem cor.
A cor é que tem cor nas asas da borboleta,
No movimento da borboleta o movimento é que se move,
O perfume é que tem perfume no perfume da flor.
A borboleta é apenas borboleta
E a flor é apenas flor.
Alberto Caeiro
quinta-feira, fevereiro 24, 2005
Janela
Não basta abrir a janela
Para ver os campos e o rio
Não é bastante não ser cego
Para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Com filosofia não há árvores: há idéias apenas.
Há só cada um de nós, como uma cave.
Há só uma janela fechada, e todo o mundo lá fora;
E um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse,
Que nunca é o que se vê quando se abre a janela
Alberto Caeiro
quarta-feira, fevereiro 23, 2005
Zeca Afonso (Obrigado!)
Ali está o rio
Ali está o rio
Dois homens na margem estão
Se um dá um passo o outro hesita
Será um valente?O outro não?
Bom negócio faz um deles
Tem o triunfo na mão
Do outro lado do rio
Só um come o fruto, o outra não
Ao outro passo o p'rigo
Novos castigos virão
Se ambos venceram o rio
Só um tubo ganha o outro não
Na margem já conquistada
Só um venceu a valer
Perdeu o outro a saúde
Mas nada ganhou pra viver
Quem diz "nós" saiba ver bem
Se diz a verdade ou não
Ambos vencemos o rio
A mim quem me vence é o patrão
Hoje foi a tal reunião sobre a outra margem do rio...
Quem ganhou? Bascolinhos? P. Pirata?
"Nós" não! "Nós" perdemos!
Todos perdemos, excepto ele(s)
Mandem Campainhas
Acordem... Acordem....
Onde estão os Zeca Afonso da nossa Terra?
Ali está o rio
Dois homens na margem estão
Se um dá um passo o outro hesita
Será um valente?O outro não?
Bom negócio faz um deles
Tem o triunfo na mão
Do outro lado do rio
Só um come o fruto, o outra não
Ao outro passo o p'rigo
Novos castigos virão
Se ambos venceram o rio
Só um tubo ganha o outro não
Na margem já conquistada
Só um venceu a valer
Perdeu o outro a saúde
Mas nada ganhou pra viver
Quem diz "nós" saiba ver bem
Se diz a verdade ou não
Ambos vencemos o rio
A mim quem me vence é o patrão
Hoje foi a tal reunião sobre a outra margem do rio...
Quem ganhou? Bascolinhos? P. Pirata?
"Nós" não! "Nós" perdemos!
Todos perdemos, excepto ele(s)
Mandem Campainhas
Acordem... Acordem....
Onde estão os Zeca Afonso da nossa Terra?
Zeca Afonso (Recordação)
José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos
(Aveiro
Zeca Afonso vem para Coimbra em 1940 e começa a cantar por volta do quinto ano no Liceu D. João III.
Em 1983 a cidade de Coimbra atribui a José Afonso a Medalha de Ouro da cidade.
«Obrigado Zeca, volta sempre, a casa é tua», disse-lhe o presidente da Câmara, Mendes Silva.
«Não quero converter-me numa instituição, embora me sinta muito comovido e grato pela homenagem», respondeu José Afonso.
O seu último espectáculo decorre no Coliseu de Lisboa, em 1983, quando Zeca Afonso já se encontrava doente.
No final deste ano, é-lhe atribuida a Ordem da Liberdade, mas o cantor recusa (mais tarde, em 1994, é feita nova tentativa a título póstumo, mas a sua mulher recusa, dizendo que o marido não tenha aceitado em vida, não seria depois de morto que a iria receber).
José Afonso morreu no dia 23 de Fevereiro de 1987, no Hospital de Setúbal, às 3 horas da madrugada, vítima de esclerose lateral amiotrófica, diagnosticada em 1982.
Não te amo, quero-te
Não te amo, quero-te: o amor vem da alma.
E eu na alma - tenho a calma,
A calma - do jazigo.
Ai! Não te amo, não.
Não te amo, quero-te: o amor é vida.
E a vida - nem sentida
A trago eu já, comigo.
Ai, não te amo, não!
Ai! não te amo, não; e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração.
Almeida Garrett
E eu na alma - tenho a calma,
A calma - do jazigo.
Ai! Não te amo, não.
Não te amo, quero-te: o amor é vida.
E a vida - nem sentida
A trago eu já, comigo.
Ai, não te amo, não!
Ai! não te amo, não; e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração.
Almeida Garrett
A ressaca
Depois deste fim de semana diabólico em que quase tudo aconteceu acho que consegui voltar a acalmar-me o suficiente para poder contribuir novamente para a Blogsfera.
Como ainda ninguem a fez, aqui fica a minha análise:
Pedro Santana Lopes - Se alguma coisa puder correr mal, correrá mal;
José Socrates - Depois de as coisas terem ido de mal a pior, o ciclo repete-se;
Francisco Louça - O caloiro no póquer é sempre quem fica com o bolo;
Toda a gente tem sempre uma solução fácil que não funcionará;
Jerónimo de Sousa - Adoecemos sempre no segundo dia de férias e ficamos bons na véspera de ir trabalhar;
Paulo Portas - Se se conseguirem prever as quatro maneiras possíveis de uma coisa correr mal, e se se conseguir impedi-las, então surgirá prontamente uma quinta;
Criativos da Campanha de PSL - É impossível fazer alguma coisa à prova de imbecis, porque os imbecis são extremamente engenhosos;
Jornalismo Político - Nunca se consegue saber para que lado foi o comboio apenas olhando para as linhas;
Pequenos partidos - Se ninguém o usa, há uma razão para isso.
Como ainda ninguem a fez, aqui fica a minha análise:
Pedro Santana Lopes - Se alguma coisa puder correr mal, correrá mal;
José Socrates - Depois de as coisas terem ido de mal a pior, o ciclo repete-se;
Francisco Louça - O caloiro no póquer é sempre quem fica com o bolo;
Toda a gente tem sempre uma solução fácil que não funcionará;
Jerónimo de Sousa - Adoecemos sempre no segundo dia de férias e ficamos bons na véspera de ir trabalhar;
Paulo Portas - Se se conseguirem prever as quatro maneiras possíveis de uma coisa correr mal, e se se conseguir impedi-las, então surgirá prontamente uma quinta;
Criativos da Campanha de PSL - É impossível fazer alguma coisa à prova de imbecis, porque os imbecis são extremamente engenhosos;
Jornalismo Político - Nunca se consegue saber para que lado foi o comboio apenas olhando para as linhas;
Pequenos partidos - Se ninguém o usa, há uma razão para isso.
terça-feira, fevereiro 22, 2005
segunda-feira, fevereiro 21, 2005
Organizem-se
O que mantém unidas as pessoas depois de ter passado o momento fugaz da acção - aquilo que hoje chamamos «organização» - e o que elas, por sua vez, mantêm vivo ao permanecerem unidas é o poder.
Todo aquele que, por algum motivo, se isola e não participa dessa convivência renuncia ao poder e torna-se impotente, por maior que seja a sua força e por mais válidas que sejam as suas razões.
Hannah Arendt, in «A Condição Humana»
Todo aquele que, por algum motivo, se isola e não participa dessa convivência renuncia ao poder e torna-se impotente, por maior que seja a sua força e por mais válidas que sejam as suas razões.
Hannah Arendt, in «A Condição Humana»
Promessas e Certezas
Em jeito de agradecimento e retribuição
Vou transformar-me num
cenário de amor.
Quebrar a monotonia.
Encher a vida de prazer.
Basta ouvir meus sentidos.
Me transformar em luz.
Cheiro. Toque. Som.
Envolver-me toda
Num momento especial.
Vou queimar vela de cheiro,
Incenso de almíscar,
Deixar o clima mágico,
Sedutor e sensual.
Pela janela entreaberta,
Cúmplice de minhas artimanhas,
Uma nesga de luar.
Vou vestir-me para o prazer de desvestir...
Para sentir na pele
o gosto do toque
Da retirada de peça a peça,
Da textura da flor do campo
Espalhada em mim...
Cuidarei do som...
Um fundo musical suave e terno
Que irá nos embalar.
Primeiro um piano ou um violão,
E no auge da loucura
Uma balada que acompanhe a nossa fogosidade.
E servirei champagne
Numa flor...
Num suave toque de tesão!
E vou te namorar.
Vou conversar.
Vou dançar...
E te amar...
E me perder em ti...
E morreras em mim,
Tua abelha rainha.
Jorge Amado
Vou transformar-me num
cenário de amor.
Quebrar a monotonia.
Encher a vida de prazer.
Basta ouvir meus sentidos.
Me transformar em luz.
Cheiro. Toque. Som.
Envolver-me toda
Num momento especial.
Vou queimar vela de cheiro,
Incenso de almíscar,
Deixar o clima mágico,
Sedutor e sensual.
Pela janela entreaberta,
Cúmplice de minhas artimanhas,
Uma nesga de luar.
Vou vestir-me para o prazer de desvestir...
Para sentir na pele
o gosto do toque
Da retirada de peça a peça,
Da textura da flor do campo
Espalhada em mim...
Cuidarei do som...
Um fundo musical suave e terno
Que irá nos embalar.
Primeiro um piano ou um violão,
E no auge da loucura
Uma balada que acompanhe a nossa fogosidade.
E servirei champagne
Numa flor...
Num suave toque de tesão!
E vou te namorar.
Vou conversar.
Vou dançar...
E te amar...
E me perder em ti...
E morreras em mim,
Tua abelha rainha.
Jorge Amado
domingo, fevereiro 20, 2005
sábado, fevereiro 19, 2005
Cerejas
Mágico fruto este que nos envolve na sua aura misteriosa e sedutora, no seu manto de rubras carícias, (...)". Maria João Fernandes,
"como resistir ao seu encanto, como evitar a seduçãi inevitável das suas hastes, das suas flores, dos seus frutos, das suas cores?"
A resposta é simples: Porquê resistir?
Killing Me Softly
Strumming my pain with his fingers
Singing my life with his words
Killing me softly with his song
Killing me softly with his song
Telling my whole life with his words
Killing me softly, with his song
I heard he sang a good song, I heard he had a style
And so I came to see him, and listen for a while
And there he was, this young boy, a stranger to my eyes
(repeat chorus)
I felt all flushed with fever, embarrassed by the crowd
I felt he found my letters, and read each one out loud
I prayed that he would finish, but he just kept right on
(rpt chorus)
He sang as if he knew me, and all my dark despair
and then he looked right through me as if I wasn't there
And there he was this young boy, singing clear and strong
The Chokin' Kind
joss-stone.net/ fan/wallpapers.php
I only meant to love you
Didn't you know it babe
Didn't you know it
Why couldn't you be content
With the love I gave oh yeah
I gave you my heart
But you wanted my mind, oh yeah
Your love scared me to death, boy
Oh it's the chokin kind
That's all it is
You can kill a girl
With a bottle of poison or a knife
I know you can
And hurt him more to take his pride
And run his life
Oh it's a shame boy
Whatever it is boy
I surely hope you find, oh yeah
I tell you that hat don't fit my head
Oh, it's the chokin kind
It makes me wanna mmm mmm mmm mmm
Oh yeah, oh listen to me
When you fall in love again boy
Take a tip from me oh yeah
If you don't like the peach don't bite the tree
That's what you better do, honey
Find what you want boy
Keep it, treat it, sweet and kind, oh yeah
Oh let it breathe, don't make it the chokin kind
Oh no, don't break your heart baby
Oh no, I know you love me really I do, honey
I tell you your love scares me to death boy
It's the chokin kind
That's all it is
I got to say it again
It's that old chokin kind
I only meant to love you
Didn't you know it babe
Didn't you know it
Why couldn't you be content
With the love I gave oh yeah
I gave you my heart
But you wanted my mind, oh yeah
Your love scared me to death, boy
Oh it's the chokin kind
That's all it is
You can kill a girl
With a bottle of poison or a knife
I know you can
And hurt him more to take his pride
And run his life
Oh it's a shame boy
Whatever it is boy
I surely hope you find, oh yeah
I tell you that hat don't fit my head
Oh, it's the chokin kind
It makes me wanna mmm mmm mmm mmm
Oh yeah, oh listen to me
When you fall in love again boy
Take a tip from me oh yeah
If you don't like the peach don't bite the tree
That's what you better do, honey
Find what you want boy
Keep it, treat it, sweet and kind, oh yeah
Oh let it breathe, don't make it the chokin kind
Oh no, don't break your heart baby
Oh no, I know you love me really I do, honey
I tell you your love scares me to death boy
It's the chokin kind
That's all it is
I got to say it again
It's that old chokin kind
Escuta, escuta: tenho ainda
uma coisa a dizer.
Não é importante, eu sei, não vai
salvar o mundo, não mudará
a vida de ninguém - mas quem
é hoje capaz de salvar o mundo
ou apenas mudar o sentido
da vida de alguém?
Escuta-me, não te demoro.
É coisa pouca, como a chuvinha
que vem vindo devagar.
São três, quatro palavras, pouco
mais. Palavras que te quero confiar,
para que não se extinga o seu lume,
o seu lume breve.
Palavras que muito amei,
que talvez ame ainda.
Elas são a casa, o sal da língua.
Eugénio de Andrade